sábado, 1 de dezembro de 2012

Ciclo do Café



O Ciclo do Café foi o terceiro ciclo econômico do Brasil (os primeiros foram da cana e do ouro) e acontece durante o segundo Reinado. O terceiro ciclo foi diferente, por que como o Brasil era um país independente agora, o lucro do Ciclo ficou aqui no Brasil, gerando um aumento do mercado consumidor, do desenvolvimento e da industrialização. A princípio, o ciclo acontece no Vale do Paraíba, mas, como os cafeicultores desta região plantaram o café como se plantava cana (sistema de plantation, sem tecnologia e com mão de obra escrava) logo a lavoura cafeeira entrou em decadência nesta região. Então, a região principal de produção de café passou a ser o interior paulista, na região de Ribeirão Preto (terra natal do nosso querido Sistema de Ensino, o COC), por que lá tinha a terra roxa - que não era roxa era vermelho, mas é muito fértil. Neste território que o café foi plantado utilizando mão de obra imigrante, tecnologia, foi investida em infraestrutura, com ferrovias e portos para escoar a produção, o que tornou esta região extremamente rica. Existem 3 consequências da produção do café:
1. Industrialização - aí tem o Barão de Mauá, e a Questão Christie como conseqüência.
2. Abolição da Escravidão - o escravo era muito ruim para uma plantação sensível como a do café.
3. Imigração - trouxeram imigrantes para substituir o escravo que estava caro demais.
Mudanças
1. Como o ciclo foi feito no Brasil independente, o dinheiro do lucro do café ficava aqui. Como o dinheiro ficava aqui, isso gerou um mercado consumidor aqui. Agora os cafeicultores, e uma elite brasileira, começam a se desenvolver, a enriquecer, a comprar produtos de luxo.
Parecem indústrias no Brasil, as cidades começam a crescer, São Paulo começa a se urbanizar, a vida urbana se torna mais luxuosa, surge iluminação pública, rede de esgoto, e Brasil enriquece e se torna mais luxuoso, especialmente SP (os vestibulares adoram cobrar a urbanização de SP).
2. A mão de obra escrava estava se tornando onerosa, ou seja, dava prejuízo. O escravo estava caro demais, e era incompatível com a lavoura cafeeira. Por isso começaram a trazer imigrantes para cá, para substituir o escravo negro. Então, no dia a dia das pessoas, houve um embranquecimento do Brasil, os escravos começaram a ser libertos, e um contingente de trabalhadores livres, brancos, assalariados começou a trabalhar nas lavouras cafeeiras. Estas seriam as principais mudanças no cotidiano da população brasileira durante o ciclo do café.

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