A Guerra do Paraguai

A Guerra do Paraguai foi um conflito da América que envolveu Brasil, Argentina e Uruguai, compondo a Tríplice Aliança contra o Paraguai entre os anos de 1865 e 1870.

Tríplice Aliança: A união entre o Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai.

Francisco Solano López: Era o governante paraguaio, do período da Guerra do Paraguai.

(Francisco Solano Lopez)

Confronto: O Paraguai invadiu o Brasil - seqüestraram um navio brasileiro, invadiram o Mato Grosso e o Rio Grande do Sul. Aí os brasileiros se juntaram com argentinos e uruguaios e declararam guerra contra o Paraguai. Algumas batalhas importantes, como a do Riachuelo e a do Tuiuiti, e daí matamos 80% da população masculina deles.

Pretexto da Guerra: O ditador Paraguaio, o Solano López, já estava meio de cara com o Brasil por causa da política uruguaia. Ele apoiou um partido, os brasileiros apoiaram outro, e os brasileiros levaram a melhor. Em sua política expansionista de nacionalista, ele invadiu território brasileiro e o pretexto da guerra, o que deflagrou a guerra, foi o seqüestro do navio brasileiro Marques de Olinda.

A Guerra

a) Batalha Naval de Riachuelo: Nesta batalha, o Paraguai tentou atacar a esquadra naval brasileira de surpresa. Mas um erro de estratégia paraguaio fez com que os navios paraguaios, ao invés de atacarem todos de uma vez, atacassem um a um. Com isso, o exército - marinha - brasileiro conseguiu destruir a esquadra paraguaia. Depois disso, o Paraguai ficou isolado no meio do continente, por que não tinha mais barcos que pudessem abastecer sua população ou exército.

b) Batalha de Tuiuti: Foi uma batalha que ocorreu durante a Guerra do Paraguai. A Batalha do Tuiuti foi a mais violenta e sangrenta batalha que ocorreu durante a Guerra do Paraguai, envolvendo os exércitos da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) contra o Paraguai. Mais de 50 mil soldados às margens do lago Tuiuti, no Paraguai.

 

Curupayti e Laguna: São regiões onde ocorreram batalhas em território paraguaio.

"Marcha do Flanco": foi em 1866, quando Duque de Caxias assumiu o comando das tropas brasileiras atacou a fortaleza de Humaitá, pelo Leste. Portanto, Flanco. Essa fortaleza era poderosa e bloqueava a passagem pelo rio, o que dificultava o avanço das tropas aliadas.

Doenças na Guerra do Paraguai: As doenças eram fruto das más condições de higiene, além dos mosquitos que existem nas áreas tropicais. O vibrião da cólera ataca onde não tem esgoto encanado. Imagine os acampamentos militares: Milhares defecando e urinando prá tudo quanto é lado e pegando a água dos córregos e rios infectados para fazer a comida. Já a malária é causada pela picada do mosquito.

“Dezembradas”: Foi uma série de batalhas e vitórias da Tríplice Aliança contra as últimas unidades do exército paraguaio em dezembro de 1868. Foi a tacada final neles.

Tomada do Forte ou Fortaleza de Humaitá: Foi um forte paraguaio que ficava a 480 km de Assunção, e que por 2 anos impediu o avanço das tropas da Tríplice Aliança. Foi tomada pelos brasileiros, e serviu como posto militar decisivo para a vitória na guerra.

Cerro Corá: É outra região, onde ocorreu a Guerra do Paraguai, em que matou o presidente López.

Batalha do Cerro Corá: Foi uma batalha entre a Tríplice Aliança e o exército paraguaio. Essa batalha de Cerro Corá colocou fim à Guerra do Paraguai, ao derrotar definitivamente Solano Lopes.

Consequências

Para o Paraguai foi à destruição total de sua economia, morte de 80% de sua população masculina, ou seja, a derrota e a miséria. Para o Brasil nós tivemos a crise econômica decorrente dos gastos militares, o endividamento com a Inglaterra, mas, principalmente, a estruturação e o fortalecimento da moral do exército brasileiro. Este fortalecimento vai ser responsável depois pelo engajamento dos militares na abolição da escravidão e na proclamação da república

Real Fábrica Ipanema: Foi à fábrica que fica no interior paulista que fez as armas para os brasileiros durante a guerra do Paraguai. 

 

Ana Néri: Esta mulher é uma das que se vestia de homem, cortava o cabelo curto e se juntava ao exército como uma voluntária da pátria, lutando na guerra como um soldado masculino mesmo. É também a pioneira das enfermeiras do Brasil. Ela não era soldado como eu tinha falado, mas era esposa de capitão, e acompanhou o marido pra guerra, e cuidava dos feridos, inaugurando a profissão de enfermeira no Brasil.

Jovita Feitosa: essa é aquele caso de mulher que se veste de homem pra lutar na guerra. A cearense Antônia Alves Feitosa, a Jovita Feitosa [apelido familiar], tentou participar como combatente da Guerra do Paraguai, em 1.865. Ela partiu de Jaicós -onde foi morar após a morte de sua mãe, no Ceará - escondida do tio até Teresina, caminhando setenta léguas, para alistar-se no exército tão logo soube da notícia da guerra e da necessidade de novos combatentes. Ela atendia a um chamamento do governo central que determinava que as províncias estimulassem e organizassem corpos de voluntários para reforçar o exército do País que contava com apenas 18 mil homens, já que o serviço militar obrigatório não existia na época – novembro de 1.864 – quando Brasil, Argentina e Uruguai se uniram na Tríplice Aliança contra o Paraguai [a mais longa e sangrenta guerra da América do Sul].