Imperialismo é a política de dominação que existe no século XIX. Países europeus controlam, conquistam a África e a Ásia, e aqui, os EUA conquistam/dominam/influenciam a América.
Existiram duas
Revoluções Industriais no Imperialismo. Foram:
a) Primeira
Revolução Industrial: A primeira fase da Revolução Industrial acontece em
1750, e acontece só na Inglaterra, a principal invenção é o motor a vapor e o
produto é o tecido, a indústria têxtil.
b) Segunda
Revolução Industrial: A segunda fase da revolução industrial é quando ela
se espalha pro resto da Europa, EUA e Japão durante o século XIX. Surgem o
motor a gasolina (petróleo) e a eletricidade e o principal produto é o aço.
Durante a segunda fase da Rev. Industrial surgem os grandes conglomerados
industriais, os trustes, holdings e cartéis; e são estes que motivam o
imperialismo.
Empresa
monopolista: São as grandes
empresas que surgem no século XIX, e elas controlam a maior parte de um
mercado, e por causa disso, tem força suficiente para exigir dos governos que
eles conquistem novos territórios, para servir de mercado consumidor ou
fornecedores de matéria prima. Foram divididas em três:
- Cartéis: São quando empresas diferentes se associam para controlar um mercado, fazem um acordo para fixar preços.
- Trustes: São quando duas empresas se fundem e controlam a maior parte do mercado (tipo AmBev).
-
Holding: É quando uma empresa controla outras empresas por ações, tipo o Walmart, que é dono de vários outros mercados, mas não muda o nome deles.
Em busca de seu
objetivo, as grandes potências industriais lançaram-se sobre outros
continentes. Estes países queriam conquistar novas regiões (EUA e os países
Europeus). São influenciadas por alguns fatores:
1) Excedente demográfico: Eles queriam
fazer isso, porque tinham gente demais e precisavam de novos territórios.
2) Excedente de capital: Tinham dinheiro e
precisavam investir em novos territórios para ficar mais ricos.
3) Bases militares: Precisavam conquistar
novos territórios para ali instalar bases militares para manter a ordem em seus
territórios.
Darwinismo
social: Justificar o
imperialismo, assim como a catequização serviu de justificativa para o
colonialismo (conquistar para catequizar). O darwinismo serviu de justificativa
(agora era conquistar para civiliza)r, já que os europeus se julgavam
superiores e mais civilizados.
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Rudyard Kipling: Foi um poeta sul-africano (mas com
cidadania inglesa). Ele escreveu o poema “O fardo do homem branco”. Este poema
quer dizer o seguinte: o fardo do homem branco é mandar os seus melhores homens
para conquistar os bárbaros selvagens para levar civilização para eles.
A partilha da África
Entre
1880 e 1914, as grandes potências dividiram entre si territórios que
representavam algum benefício, que estavam em sua maioria no continente
africano e asiático. DIVISÃO:
Primeiramente a Inglaterra e a França, depois a Alemanha, a Bélgica e a Itália.
A fase correspondente a esse período é chamado de Imperialismo ou
Neocolonialismo, caracterizando a expansão daqueles países e marcando um novo
momento do capitalismo.
A
partilha da África é a divisão da áfrica pelos países europeus, e o ponto
máximo desta partilha aconteceu na Conferência de Berlim, em 1895. Os países
que mais tinham colônias - Inglaterra e França e os países que tinham menos
colônias por causa da unificação tardia - Alemanha e Itália. Foi à divisão de
territórios da África (pelos países industrializados da época) durante o
imperialismo europeu do século XIX e XX, em busca de territórios, mercado,
matéria prima.
b) A África francesa: A França foi
o primeiro país a possuir domínios naquele continente. A partir de 1830, ela
dominou a África Ocidental, a Argélia, a Tunísia, o Marrocos, o Madagascar e a
Somália.
c) A África inglesa: A Inglaterra
realizou o domínio vertical, controlando o continente desde o mar Mediterrâneo
até o cabo da Boa Esperança. Os ingleses estabeleceram-se no Egito, na Costa do
Ouro, na Nigéria, na Rodésia, em Serra Leoa, na África Oriental e na África do
Sul.
d) A África ítalo-germânica: Nem
todos os países participantes saíram satisfeitos com as resoluções. Entre os insatisfeitos, estavam a Itália e a própria Alemanha, que haviam entrado na disputa imperialista tardiamente, em
consequência das guerras inter nas de
unificação política, encerradas em 1870.
A Itália ficou com a Líbia, a Somália
italiana e a Eritreia.
A
Alemanha ocupou Camarões, a África Oriental e o sudoeste africano.
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f) A África do Sul: Nos finais do século
XIX, a África do Sul estava dividida nas repúblicas bôeres e nas colônias
britânicas do Cabo e do Natal. Com a descoberta de minas de diamante na região,
o Reino Unido decidiu dominar e explorar esse território, o que deu início às
Guerras dos Bôeres. O Reino Unido ganhou a guerra e consequentemente o domínio
efetivo do território, sob promessa de autonomia.
A Guerra dos Bôeres
Foi
dois confrontos armados na atual África do Sul que opuseram os colonos de
origem holandesa e francesa, os chamados bôeres, ao exército britânico, que
pretendia se apoderar das minas de diamante e ouro recentemente encontradas
naquele território. Em consequência das guerras, os bôeres ficaram sob o
domínio britânico, com a promessa de autogoverno. A Primeira Guerra dos Bôeres
foi travada entre 1880 e 1881 e garantiu a independência da república bôer do Transvaal
com relação à Grã-Bretanha. Tal atitude foi tomada como inaceitável pelos
britânicos, dando início à Segunda Guerra dos Bôeres, travada entre 1899 e
1902, levando à criação da União Sul-Africana através da anexação das
repúblicas bôeres do Transvaal e do Estado Livre de Orange às colônias
britânicas do Cabo e de Natal.
Apartheid
a) Introdução
A
política de segregação (divisão) dentro da própria África, entre negros e
brancos. Nelson Mandela foi um dos responsáveis pelo fim do Apartheid. Na África
do Sul houve um regime chamado Apartheid, adotado em 1948 em que os brancos
tinham o poder e os negros eram obrigados a viver separadamente, de acordo com
as regras que não os permitiam de serem considerados verdadeiros cidadãos. Ele
foi abolido em 1990 por Frederik de Klerk e em 1994 as eleições livres se
iniciaram.
A
segregação racial surgiu a partir do poder de uma camada social sobre a outra,
essa é uma atitude de divisão, separação de povos para impedir que os negros
tenham poder sobre os brancos e suas propriedades.
Um dos
presidentes sul-africanos foi Nelson Mandela,
Ato das Terras Nativas: "O Ato de Terras Nativas" forçou o
negro a viver em reservas especiais, criando uma gritante desigualdade na
divisão de terras do país, já que esse grupo formado por 23 milhões de pessoas
ocuparia 13% do território, enquanto os outros 87% das terras seriam ocupados
pelos 4,5 milhões de brancos. A lei proibia que negros comprassem terras fora
da área delimitada, impossibilitando-a de ascender economicamente ao mesmo
tempo em que garantia mão de obra barata para os latifundiários brancos.
Nas
cidades eram permitidos negros que executassem trabalhos essenciais, mas que
viviam em áreas isoladas (guetos).
Em
1948, o Partido Nacionalista, formado por bôeres e africânderes, venceu as
eleições e legalizou a prática do racismo e da superioridade ariana.
b) Reação
A
oposição ao apartheid teve início de forma mais intensa na década de 1950,
quando o Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra criada em 1912,
lançou uma desobediência civil. Em 1960, a polícia matou 67 negros que
participavam de uma manifestação. O Massacre de Sharpeville, como ficou
conhecido, provocou protestos em diversas partes do mundo. Como consequência, a
CNA foi declarada ilegal e seu líder, Nelson Mandela, foi preso em 1962 e
condenado à prisão perpétua. O CNA entende-se como partido político e
organização nacionalista negra da África do Sul que se empenhou na luta para a
eliminação do apartheid. O ANC (African National Congress) esteve ilegalizado
entre 1960 e 1990, período em que operou na clandestinidade, em defesa da
igualdade racial e dos direitos dos negros. Terminado o regime de segregação, o
líder histórico do ANC, Nelson Mandela, tornou-se em 1994 o presidente do país.
Em
1990, Mandela foi libertado e o CNA recuperou a legalidade. Klerk revogou as
leis raciais e iniciou o diálogo com o CNA. Sua política foi legitimada por um
plebiscito só para brancos, em 1992, no qual 69% dos eleitores (brancos) votaram
pelo fim do apartheid. Klerk e Mandela ganharam o Prêmio Nobel da Paz em 1993.
Em abril de 1994, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul nas
primeiras eleições multirraciais do país.
Oliver Reginald Tambo: (Mbizana, 27 de Outubro de 1917 — 24 de Abril de
1993) foi um político antiapartheid sul-africano e uma figura central no Congresso
Nacional Africano (ANC).
O Massacre de Soweto está
envolvido na questão do apartheid na África do Sul.... É um massacre de jovens
que protestavam contra o Governo. Protestavam contra a inferioridade das
chamadas escolas negras. 4 estudantes foram mortos pela polícia do Governo.
c) O fim
Pressionado
pela luta interna e pela opinião pública internacional, o apartheid chega ao
fim sob a liderança de Mandela.
O Egito
Ferdinand Lesseps: Idealizador
do Canal de Suez.
Canal de Suez:
Criado no Egito, ele liga o Atlântico ao Pacífico, diminuindo distâncias e
aumentando seus lucros. Ele liga do Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo.
Gamal
Abdal Nasser: Líder do Egito. Lutou contra o Imperalismo.
Nacionalização do Canal de Suez: Panamá passou a explorar o Canal. O Canal possui
una posição privilegiada, para atender o mercado!
Partilha da Ásia
A
partilha da Ásia aconteceu no final do século XIX, em que autoridades
representantes da Europa, que passava por um problema estrutural de desemprego
devido à substituição das máquinas por pessoas.
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A China
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Assim como estudamos numa
aula anterior, nos séculos XV e XVI, os governantes Ming isolaram a China do
resto do mundo. Em 1644, os Manchus - um povo nômade do norte do país -
depuseram os governantes Ming e estabeleceram a Dinastia Ching. Os
manchus tentaram manter a China isolada, mas o poder e interesse alheios em
relação a seu país tornaram essa tarefa impossível. Os
chineses se consideravam o “Império do Centro”, acreditando-se superiores aos
demais povos.
a) A
Guerra do Ópio
Ópio é
uma droga, um entorpecente extraído da papoula. Os chineses importavam o ópio
da Inglaterra. O governante chinês, vendo o mal que estava causando à
população, proibiu essas importações e destruiu um carregamento de ópio. A
Inglaterra, que seria prejudicada economicamente declarou guerra à China e a
derrotou na chamada Guerra do Ópio.
Tratado de Nanquim: Foi um tratado imposto à China pela Inglaterra
após a Guerra do Ópio, em que além de arcarem com uma pesada indenização, foram
obrigados a ceder a ilha de Hong Kong à Inglaterra.
b) Guerra
dos Boxers (1900):
Depois
da Guerra do Ópio, ocorreu uma nova guerra entre a China e países estrangeiros
conhecida como Guerra dos Boxers. Os Boxers eram membros da Sociedade dos
Punhos Fechados, representantes dos chineses nacionalistas fanáticos que se
opunham à dominação estrangeira. E meio a uma rebelião em 1900, morreu um
embaixador alemão, ocasionando o conflito. A reação internacional foi imediata,
derrotando a China neste conflito.
A
China foi subjugada e, a partir daí, tornou-se o “quintal do mundo”, ou seja, porque
passou a receber influências de diversos países do mundo, como os EUA.
A Índia
Desde
os tempos medievais, a Índia era um território cobiçado pelos europeus devido
às suas especiarias.
A
invasão européia teve início em 1498, quando
o navegante português,
Vasco da Gama, chegou a Calicute
na primeira viagem marítima entre Europa
e Índia, pelo
oceano Atlântico.
a) Guerra
do Cipaios (ou Sipaios) – 1857
Os
cipaios eram soldados das tropas nativas na Índia. A Guerra dos Cipaios ocorreu
na Índia, após o uso de cartuchos revestidos de graxa animal, considerada
impura pelas crenças religiosas. A violenta repressão britânica submeteu a
Índia a seu completo domínio, a partir de 1859.
Indochina
Foi um
território ocupado pela França. Desmembrou-se em Vietnã, Laos e Camboja. O
objetivo da Indochina é lutar por sua independência em relação à França.
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O Imperialismo japonês
No
início da Modernidade os japoneses receberam os primeiros ocidentais nas
figuras de jesuítas portugueses e espanhóis, que desejavam expandir a fé católica.
O Japão os expulsou e fechou as portas para o ocidente até o século XIX. Em
1853, uma esquadra norte-americana, sob o comando do comodoro Perry, chegou ao
Japão e o derrotou, obrigando-o a abrir os portos ao comércio estrangeiro.
Posteriormente o Japão declarou guerra à China, anexando a Manchúria. Derrotou
o Japão em 1905 e em seguida anexou a Coréia. Ao final da Segunda Guerra, foi
derrotado pelos EUA.
O Imperialismo norte-americano
O
imperialismo norte-americano tem como base a Doutrina Monroe (A América para os
americanos) e o Destino Manifesto (consideram-se eleitos por Deus para levar a
civilização a outros povos).
A Guerra do México
Em
1848, os EUA tomaram o território anexado do México, mediante guerras e
impulseram o Rio Grande como limite fronteiriço entre os países.
A Guerra da Secessão, 1861-1865: A Guerra
de Secessão foi uma guerra civil nos EUA, não há uma relação direta com o
Imperialismo. Após a Guerra de Secessão, os EUA consolidaram o capitalismo,
acelerando o desenvolvimento industrial, e passando a disputar mercados com
outros países.
A América para os Americanos
A
interferência de Cuba após apoiarem a sua independência em relação à
Espanha, o controle perpétuo do Canal do Panamá (que se localiza no Panamá),
após apoiarem a independência deste país em relação à Colômbia. Na Nicarágua
ocupando militarmente a região em apoio às oligarquias agrárias, na diplomacia
do dólar, caracterizada por grandes investimentos em países latino-americanos e
no imperialismo cultural, que impôs ao mundo o “American Way of Life”.